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História
Joaquim Egídio é um dos distritos pertencentes à cidade de Campinas, no estado de São Paulo.
Seu nome é em homenagem a Joaquim Egídio de Sousa Aranha, marquês de Três Rios.
Localizado a cerca de 15 km do centro da cidade, é o mais distante e rural dos distritos, sendo que nos últimos anos, tem tido um grande aumento populacional em função dos condomínios fechados. Tem no turismo uma importante fonte de renda.
É nele que está localizado o Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini.
Laranjal… São Luciano… Joaquim Egídio…
Antes de receber o nome de Joaquim Egídio, por volta de 1894, o atual distrito já foi chamado de Laranjal – devido à grande quantidade de árvores desse gênero existente nos cafezais – e São Luciano. Até o momento, não existe precisão a respeito das origens de sua fundação, embora algumas casas datem da década de 1840.
Ainda que o nome atual seja uma homenagem ao neto do Marquês de Três Rios, o provável fundador do vilarejo foi o Major Luciano Teixeira Nogueira.
Nogueira, nascido na então Vila de São Carlos (Campinas) em 1803, era filho do sargento-mor Joaquim José Teixeira e de D. Angela Izabel Maria de Sousa. Casou-se duas vezes: a primeira, em 1820, na Vila de São Carlos, com Francisca de Paula Ferraz, sua sobrinha, tendo 18 filhos. Após sua morte, Nogueira casou-se em 1852, na já cidade de Campinas, com Joaquina Augusta Nogueira, tendo mais 16 filhos neste segundo matrimônio.
No campo político, o Major era conhecido por seus ideais liberais, tendo exercido o cargo de vereador, entre os anos 1833-36 e um segundo mandato entre 1845-48, e participado do movimento liberal de 1842 a favor de Feijó. Nogueira também ocupou posto na Guarda Nacional, substituindo o Major Joaquim Quirino (pai de Bento Quirino) no cargo de Comandante da corporação.
Eminente senhor de engenho, possuía grande quantidade de terras: era proprietário da Fazenda Chapadão, herdada de seu pai, de produção de açúcar.
O engenho foi um dos pioneiros da indústria cafeeira na região e, segundo Celso Maria Puppo, Nogueira também fundou a Fazenda Laranjal, de produção cafeeira, em cuja sede hoje se encontra a parte urbanizada de Joaquim Egídio. Em homenagem ao Major, que falecera em 1884, a vila passou a chamar São Luciano.
Mas o nome atual do distrito se refere a uma outra personagem importante de nossa comunidade, cuja lembrança ficaria cunhada na memória local. Joaquim Egídio de Sousa Aranha, o Marquês de Três Rios, era grande proprietário rural, possuindo na região a Fazenda Sertão, antiga sesmaria de Antônio da Cunha Raposo Leme.
A propriedade foi adquirida pelo Marquês em 1885 e lhe pertenceu até seu falecimento, em 1893, deixando-a para seus netos – filhos de Carlos Egídio de Sousa Aranha – então já falecido.
O Marquês de Três Rios doou terreno para construção da capela de São Joaquim, ainda no século XIX, e foi seu neto, Joaquim Egídio de Sousa Aranha Neto, conhecido como o “marquesinho”, que ergueu a capela e doou o terreno para a estrada ferro (a antiga “Cabrita”). O nome da vila – Joaquim Egídio – passou, portanto, a ser utilizado como homenagem ao “marquesinho”.
Somente em 1958, através do Decreto de Jânio Quadros, a vila transformou-se em Distrito, tendo como municípios vizinhos Valinhos, Itatiba, Morungaba e Pedreira e fazendo limite com Sousas e Atibaia.
* Texto publicado no Jornal Local em 8 de junho de 2006
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Fauna e Flora do distrito:
Conheça um pouco mais sobre o distrito de Joaquim Egídio.
Com fauna e flora privilegiadas numa paisagem marcada por serras e morros, o distrito de Joaquim Egídio conta com 250 espécies de aves, 68 de mamíferos, 45 anfíbios e 40 de répteis.
Em suas matas há macacos, tatus, tucanos, maritacas, capivaras e sabiás, além de animais ameaçados de extinção como jaguatirica, suçuarana, sagui, lontra e paca.
Neste distrito acham-se preservadas, também parte das antigas fazendas de açúcar e café, que configuraram o município como Centro do Complexo Cafeicultor Paulista.
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As maravilhas do Pico Das Cabras, em Joaquim Egídio.
No meio da plantação de Eucalipto , a enorme piscina de propriedade particular da Fazenda São Pedro.
Dizem que antigamente era usada como reservatório de água. Hoje ela e conhecida como Piscina dos Deuses!
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